Hepatite

Eichhornia azurea Kunth.

13:13:00




O Aguapé é uma planta adstringente e vesicatória.

A planta é ótima forrageira.
Pode ser usada para a purificação de águas poluídas.








A Eichhornia azurea Kunth. é uma bela espécie pertencente a família botânica Pontederiaceae. e ficou conhecida popularmente em quase todas as regiões do Brasil por vários nomes diferentes : Aguapé-de-baraço, Aguapé-de-canudo, Aguapé-de-cordão, Baroneza, Camalote, Colhereira, Dama-do-lago, Jacinto-d'água, Lírio-d’água, Murere, Mureré-de-flor-roxa, Mureré-orelha-de-veado, Mureru, Mureru-orelha-de-veado, Mureru-de-flor-roxa, Muriru, Murumuru, Orelha-de-veado, Rainha-dos-lagos e Pareci.
O Aguapé é uma espécie autóctone da América do Sul, que vegeta em todo Brasil, mas com provável origem amazônica. Forma grandes colônias flutuantes, à guisa de ilhas, em rios e lagos. O rápido crescimento e disseminação pode constituir-se em obstáculo à navegação.
Planta herbácea, aquática, flutuante ou parcialmente submersa, carnosa. Pseudo-caules cilíndricos, carnosos, com cerca de 60 a 80cm e 1cm de espessura. Filódios ("folhas") aéreos com grande pecíolo cilíndrico, alternos, cheio de parênquima esponjoso que determina a flutuação. O limbo é orbicular ou espatiforme, rígido, ondulado e um pouco acuminado, verde-brilhante, glabro, medindo cerca de 18 a 22cm de diâmetro. Em áreas sombreadas o limbo tende a ser mais oblongo. As flores são violáceas, com perigônio tubiforme, grandes e dispostas em espigas que reúnem 10 a 12 flores. O fruto é uma cápsula seca, polisperma, com 3 lóculos, contendo sementes subcilíndricas, escuras e foscas.
Utilização: Toda a planta.

Plantio:
O uso medicinal da planta deve prever o cultivo agroecológico, procurando-se povoar lagos e açudes com água de boa qualidade, principalmente livre de metais pesados.
Propagação: segmentos do pseudo-caule (talo simpodial) e sementes.
Devido a alta taxa de disseminação da espécie, deve-se conter a expansão do cultivo, através do raleamento das colônias, para não afetar a qualidade das folhas e a oxigenação da água.
Consórcio: Pistia stratiotes, Eichhornia crassipes, Azolla caroliniana, Typha angustifolia e Acorus calamus.




Aguapé de Flor Roxa


Indicações:
O Aguapé de flor-de-flor-roxa é Sedante e anafrodisíaca
A decocção ou a maceração das folhas em água é utilizada para combater a hepatite, além de ser refrescante. A mucilagem de aplica sobre furúnculos e abcessos. A infusão das flores é utilizada como febrífuga e diurética.


É depurativa e termoreguladora da água. Tem a capacidade de retirar metais pesados da água.
As raízes atuam como incubadoras de ovos de peixes, que ao nascerem se alimentam delas.
É forrageira muito apreciada por bovinos e suínos, além de conferir um ótimo sabor à carne dos animais.
As folhas são utilizadas na confecção de esteiras, cordas, cadeiras, cortinas e outros artesanatos trançados
Indicada como adubo verde pois os minerais da planta, que corresponde a 1% do peso verde da planta, contém 28,7% de potassa, 21% de cloro, 12% de cal, 7% de anidrido fosfórico, 1,8% de soda, 1,28% de nitrogênio e 0,59% de magnésia.

A Eichhornia crassipes (Mart.) Solms pertence a família botânica Pontederiaceae e ficou popularmente conhecida como Aguapé-de-flor-roxa, Baroneza, Camalote, Dama-do-lago, Jacinto-d'água, Murerê, Mureru, Muriru, Murumuru, Mururé-de-canudo, Orelha-de-veado, Orquídea-d'água, Parecí, Pavoã e Rainha-dos-lagos.


Espécie autóctone da região amazônica, mas que se disseminou para os subtrópicos. Habita em ambientes aquáticos, com água parada ou corrente. Toleram águas salgadas por curtos períodos.
Planta herbácea perene, medindo 20 a 25 cm de altura, suculenta, aquática. Raízes compridas, particularmente nas plantas à deriva, muito ramificadas e azuladas. Talos carnosos, cilíndricos, verdes, glabros, lisos. Filódios sésseis ou peciolados, dispostos em roseta, flutuantes ou emergentes. O limbo é orbicular, obtuso no ápice e com pecíolo basal inflado, formado internamente por parênquima esponjoso, que permite a plena flutuação da planta. As flores, em número de 4 a 15, são azuis ou lilacinas e estão reunidas em espigas, podendo medir 4 a 10 cm de comprimento. Fruto botuliforme, incluso no perianto. Semente ovóide, escura, nervada, com cerca de 1 mm de diâmetro.





Cultivo:
Ambiente: O uso medicinal da planta só deve ser feito quando se pratica o cultivo agroecológico, procurando-se povoar lagos e açudes com água de boa qualidade, principalmente livre de metais pesados. A planta tolera níveis elevados de acidez, com um pH até 4,0. A profundidade da área alagada não pode ser demasiada, pois a planta só floresce quando ocorre o enraizamento no solo.
Densidade: 1 planta para cada 40 m2 de lâmina d'água. Constatou-se experimentalmente que a partir de duas mudas de aguapé, obtém-se 30 brotamentos em 23 dias, ou 1.200 plantas em 4 meses (209).
Propagação: vegetativa, através de divisão dos talos, que são colocados diretamente na água. Pode ser feita por sementes, porém estas não germinam dentro da água. As sementes devem ser semeadas em bandejas de isopor ou canteiros, e irrigadas diariamente. A viabilidade das sementes pode chegar a 15 anos, em condições desfavoráveis à germinação.
Consórcio:  Pistia stratiotes, Eichhornia azurea, Azolla caroliniana, Typha angustifolia e Acorus calamus.
Produção: 480 t/ha/ano.

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